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sábado, 3 de setembro de 2011

O Rio Acre.




Rio Acre é um rio que tem sua nascente no Peru e que desagua no Brasil, desembocando no Rio Purus (Amazonas).
No Brasil, os principais municípios que o rio Acre banha são Boca do Acre,Brasiléia, Xapuri e Rio Branco. Na cidade de Rio Branco o rio Acre divide-a em dois distritos. Possui águas barrentas e piscosas.
No município de Assis Brasil, o rio Acre marca a fronteira entre Brasil, Iñapari,Perue Bolpebra,Bolívia.
O rio Acre nasce em cotas da ordem de 300 m. Seu alto curso, até a localidade de Seringal Paraguaçu, atua como divisa entre Brasil e Peru e deste ponto até Brasiléia entre Brasil e Bolívia. A partir daí, adentra em território brasileiro, percorrendo mais de 1,190 km, desde suas nascentes até a desembocadura, na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre.
O vale do Rio Acre é bastante povoado. As principais cidades instaladas à beira do rio são: Iñapari (Perú), Assis Brasil, Brasiléia, Cobija (Bolivia), Epitaciolandia, Xapuri, Rio Branco, Porto Acre, Floriano Peixoto e Boca do Acre.
Durante as cheias, o rio Acre é navegável até as cidades de Brasiléia (lado brasileiro) e Cojiba (lado boliviano). O período de águas altas prolonga-se de janeiro a maio, aproximadamente, e o de águas baixas é mais acentuado em dezembro.
De Boca do Acre (foz) até Rio Branco, apresenta-se um estirão navegável, de 311 km, com 0,80 m. de profundidade mínima em 90% do tempo.
Entre Rio Branco e Brasiléia, as profundidades são mais reduzidas, possibilitando a navegação apenas durante a época das cheias. São 635 km de percurso, com acentuada sinuosidade e larguras inferiores a 100 m. O trecho a jusante de Rio Branco até a foz em Boca do Acre, é considerado a continuação da hidrovia do rio Purus, para acesso à capital do estado do Acre. A navegação é franca para embarcações de grande porte, nos períodos de chuvas e reduzindo para aquelas de médio e pequeno porte, nas estiagens.

Rio Acre nos dias de Hoje.
O Sistema de proteção da Amazônia (Sipam) prevê chuvas abaixo da média dos últimos anos no próximo trimestre (setembro, outubro e novembro). Além das chuvas menores a tendência é de temperaturas mais altas durante o “inverno amazônico”.
“A região do mar do Caribe está aquecida, o que provoca uma circulação de ar que inibe as chuvas, trazendo uma massa de ar quente e seco mais forte sobre nossa região”, explica o meteorologista Luiz Alves, do Sipam.
Embora ocorram pancadas de chuva no período, somente na segunda quinzena de outubro voltará a chover com regularidade, possibilitando que o nível do rio Acre volte a subir.
Com apenas 1,57 metro na leitura do último dia de agosto (31) em Rio Branco, o rio Acre apresenta nível extremamente crítico, que se aproxima do menor índice já registrado historicamente: 1,32 metro.
Segundo Ana Cristina Strava, coordenadora de operações do Sipam em Porto Velho, o nível atual está ainda mais baixo do que foi registrado no mesmo período de 2005, quando houve uma seca histórica no estado. “Em 2005, a vazante do rio Acre teve a mínima de 1,64 metros, o que preocupa, porque já estamos em 1,57 metro e setembro é um mês ainda mais seco”, revela.


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